Cuidar bem das finanças pessoais é necessário para viver com tranquilidade.
Afinal, quem se descuida ao gerenciar suas contas pode acabar se complicando com dívidas.
Por outro lado, organizar-se financeiramente pode ser o caminho para realizar seus sonhos e garantir um futuro tranquilo.
Se você quer entender bem como gerenciar suas finanças pessoais, leia este artigo até o fim.
Além de darmos 23 dicas para ajudar você a cuidar do seu dinheiro, vamos mostrar no final a melhor forma de deixar todas as suas dívidas para trás!
O que são finanças pessoais?
Finanças pessoais são as práticas adotadas para cuidar do dinheiro.
Ou seja, é a forma como uma pessoa gerencia os valores que recebe e as suas despesas.
Por isso, todas as decisões que você toma na hora de planejar uma compra fazem parte desse conjunto.
Desde uma rápida pesquisa na gôndola do supermercado ao fazer compras até os planos para comprar um carro novo, tudo passa pelas finanças pessoais.
A parte básica é fazer com que o seu dinheiro dê conta de todos os gastos.
Essas práticas também incluem traçar planos para sair das dívidas e economizar para garantir uma aposentadoria ou um futuro melhor.
Portanto, o controle financeiro pessoal é o caminho para quem está com dificuldades para passar o mês com o dinheiro que recebe.
Qual a importância das finanças pessoais?
As finanças pessoais bem planejadas e gerenciadas ajudam a garantir a sobrevivência, resolver problemas que possam aparecer e até traçar planos para realizar grandes desejos.
Para muitas pessoas, isso é um sonho.
Segundo reportagem da Revista Exame, uma pesquisa apontou que 25% dos brasileiros não conseguem dar conta dos gastos em um mês.
A maioria deixa contas para pagar no mês seguinte, e alguns acabam recorrendo a empréstimos, o que resulta no endividamento.
Já quem gerencia bem suas finanças pessoais não precisa passar por essas situações.
Além de passar o mês sem problemas, a pessoa com uma vida financeira saudável pode economizar para realizações como fazer uma viagem, comprar um carro ou se mudar.
Pode parecer difícil, mas quando se fala em finanças pessoais, pequenas ações podem fazer a diferença.
Como organizar as finanças pessoais? 23 dicas
Seja para sair das dívidas, realizar um sonho ou garantir um futuro melhor, confira agora 23 dicas que poderão ajudar você a gerenciar suas finanças pessoais.
1. Anote suas fontes de renda
O primeiro passo para cuidar de suas finanças pessoais é começar a ter controle sobre todo o dinheiro que você vai ganhar e gastar.
Para isso, você pode usar uma planilha no Excel ou no Google Drive ou um aplicativo de gestão financeira.
Primeiro, anote todas as suas fontes de renda.
Pode ser o valor do salário, a aposentadoria, algum benefício social ou sua receita mensal caso tenha um negócio próprio – enfim, tudo o que entra no seu caixa.
2. Controle seus gastos
Na mesma planilha, anote também todos os seus gastos essenciais, aqueles necessários para sua sobrevivência.
Estas despesas não podem ficar de fora:
- Alimentação
- Higiene
- Transporte
- Educação
- Saúde.
Pense no que você vai precisar no mês inteiro e sempre que surgir uma despesa imprevista, acrescente nessa planilha ou no app.
Assim, você saberá de quanto precisa para suprir suas necessidades.
3. Defina seu objetivo
A partir desse controle, é hora de definir seu objetivo – ou seja, decidir o que você precisa ou pretende fazer com o dinheiro que vai economizar.
Se você tem uma dívida, a meta certamente será quitar esses valores.
Caso falte dinheiro para passar o mês, a meta será fazer seus vencimentos renderem.
Por outro lado, se sobrar algo, você poderá investir, guardar para realizar algum sonho ou criar uma reserva de emergência.
4. Pesquise preços
Muitas pessoas subestimam o poder de uma boa pesquisa de preços.
Porém, se você fizer um controle de gastos como explicamos acima, vai se surpreender com o dinheiro que pode poupar a cada mês.
Pesquise as opções de supermercados e mercearias em sua cidade.
Se houver grandes atacados por perto, pode valer muito a pena visitar esses estabelecimentos – ao menos uma vez por mês.
5. Faça listas de compras
Quando você for a um mercado, leve junto a lista com tudo o que você precisa.
Assim, seu foco será buscar apenas os itens essenciais, evitando compras desnecessárias.
6. Pague suas contas em dia
Sempre que você deixar passar a data de vencimento de uma conta, terá de pagar juros e multa por atraso.
Por isso, evite ao máximo que isso aconteça.
E caso você precise atrasar alguma conta, estude qual delas tem a multa e as taxas de juros mais baixas.
7. Mude costumes
Várias pequenas atitudes podem render uma boa economia se fizerem parte da sua rotina.
Por exemplo, você costuma pedir comida por delivery ou ir a restaurantes e lanchonetes?
Começar a cozinhar em casa e levar marmita para o trabalho pode render uma boa economia.
Uma boa dica é cozinhar em grande quantidade e congelar.
Trocar os aplicativos de transporte por ônibus, bicicleta ou uma boa caminhada também pode ajudar.
Enfim, procure mudar todos aqueles hábitos que representam gastos desnecessários.
8. Planeje suas compras
Todas as compras que você precisa fazer e não se encaixam nos gastos essenciais que você já listou precisam ser bem planejadas.
A ideia é evitar aquelas compras por impulso.
Por isso, ao se deparar com algo atraente à venda, questione se você precisa mesmo daquele item, quanto do seu orçamento ele vai representar e se há uma alternativa mais econômica.
9. Evite compras parceladas
Cada compra a prazo que você fizer representa uma dívida a mais para o futuro.
Ainda que as parcelas pareçam fáceis de pagar, lembre-se que você vai somar elas com todas as suas despesas.
Por isso, sempre que for possível, comprar à vista é a melhor escolha.
Se for necessário comprar a prazo, inclua todas as parcelas na sua planilha de controle ou no aplicativo de finanças.
10. Evite exageros com o cartão de crédito
O cartão de crédito é uma tentação, pela facilidade de fazer compras na hora sem precisar pagar na hora.
Porém, lembre-se que tudo o que você gastar vai se somar no fim do mês.
Por isso, deixe para usar esse recurso quando houver necessidade.
11. Fuja do rotativo
Por falar em cartão, procure pagar sempre o valor integral da sua fatura.
Isso é muito importante para suas finanças pessoais, pois se você deixar uma parte do valor para o próximo mês, vai cair no crédito rotativo.
Essa é a modalidade de juros mais altos, e há grandes riscos do efeito “bola de neve”, ou seja, quando as dívidas de cartão de crédito aumentam cada vez mais e saem do controle.
Se você cair no rotativo, o ideal é parar de usar o cartão e tentar parcelar sua dívida.
12. Cuidado com o cheque especial
Assim como o rotativo do cartão, o cheque especial também tem juros bem altos e pode ser uma armadilha.
Quando sua conta bancária fica no vermelho, o valor devido aumenta a cada dia.
Alguns bancos concedem 10 dias sem juros quando a conta fica negativa, mas não são todos.
Por isso, o ideal é manter sempre um valor positivo no saldo.
Se você precisar de mais dinheiro por algum motivo, é melhor recorrer a um empréstimo do que usar esse recurso.
13. Planeje seus gastos sazonais
Para controlar bem suas finanças, tenha em mente sempre seus gastos sazonais – aqueles que você sempre tem em algumas épocas do ano.
Por exemplo: se você tem filhos, já inclua no seu orçamento do mês – ou meses – de aniversário os valores necessários para comprar bons presentes.
14. Revise seus pagamentos recorrentes
Pagamentos recorrentes são aqueles que aparecem todo mês.
Clubes de assinatura, serviços de streaming e plataformas digitais são bons exemplos desse tipo de consumo.
Muitas vezes, eles são atrelados ao cartão de crédito, então o consumidor acaba se “esquecendo”.
Por isso, é importante colocar no papel todos os gastos recorrentes e reavaliar se eles são mesmo necessários.
15. Renegocie seus serviços
Empresas de serviços como telefonia e televisão por assinatura costumam dar margem para negociar.
Ou seja, você pode conseguir uma redução nas mensalidades entrando em contato com os setores de atendimento dessas companhias para pedir a revisão das condições do seu contrato.
Tente fazer isso pelo menos uma vez por ano.
16. Cace promoções e aproveite descontos
Ficar atento a promoções é a melhor forma de comprar.
Portanto, se você está à procura de algum item específico, como um par de sapatos ou uma peça de roupas, vale a pena pesquisar bem se há alguma promoção.
Se der para esperar um tempo até a compra, as chances de conseguir um bom desconto são maiores.
17. Use sites de pesquisa
Sites como Buscapé, Zoom e EscolhaSegura são seus aliados na hora de pesquisar preços.
Basta digitar o produto que você quer comprar em um campo de busca para ver várias opções de preço em lojas diferentes.
18. Procure cupons de desconto
Muitas lojas podem fornecer cupons de desconto para atrair clientes, e essa é uma boa forma de conseguir comprar algo por um preço mais baixo.
Para facilitar sua procura, use sites como Cuponomia e Cuponeria, que ajudam a encontrar essas vantagens.
19. Use plataformas de cashback
Plataformas como Méliuz, Beblue e MyCashBack oferecem o cashback – ou seja, você recebe uma parte do valor que você gastou nas suas compras.
Mas lembre-se: leia sempre os termos e condições antes de usar esses sites e apps.
20. Busque aprendizado
Quanto mais conhecimento sobre finanças pessoais, mais fácil será gerenciar suas contas.
Existem muitos conteúdos gratuitos no YouTube, criado por especialistas na área com boas dicas de economia doméstica.
Se você tiver disposição para se aprofundar, confira essas opções de cursos gratuitos:
- Gestão de Finanças Pessoais (governo federal)
- Gestão de Finanças Pessoais (Banco Central do Brasil)
- Gestão Financeira (Sebrae)
- Trilha Financeira (Serasa).
21. Aumente sua renda
Existem várias formas de buscar uma renda alternativa para melhorar sua situação.
Elas podem ser úteis principalmente se você precisa conseguir dinheiro rápido.
Veja alguns exemplos:
- Trabalhar como motorista usando aplicativos de transporte
- Vender produtos usados em plataformas como Enjoei e OLX
- Vender milhas de cartão em plataformas como MaxMilhas e HotMilhas
- Alugar seu imóvel
- Cuidar de animais
- Fazer entregas de alimentos e mercadorias
- Fazer marmitas e doces.
22. Compre medicamentos genéricos
Medicamentos genéricos têm a mesma fórmula que suas versões produzidas por grandes laboratórios, mas são mais baratos.
Em alguns casos, a diferença no preço é bem grande.
Se você tiver dúvidas, converse com seu médico.
23. Aprenda a fazer pequenos reparos
O YouTube está cheio de tutoriais ensinando a fazer pequenos reparos, como trocar lâmpada, chuveiro e torneiras.
Por isso, em muitos casos, pode não haver necessidade de contratar alguém para esses serviços.
Porém, certifique-se sempre de que não é necessário usar algum equipamento de segurança antes de fazer algum procedimento.
Como as dívidas prejudicam as finanças pessoais?
Se você quiser ter um controle de suas finanças pessoais, o primeiro passo é sair das dívidas dentro de suas possibilidades.
Afinal, quanto mais tempo você ficar devendo, mais o valor a pagar poderá aumentar por causa de juros e multas.
Por isso, muita gente fala que o melhor investimento é quitar dívidas.
De nada adianta se esforçar para economizar se o valor que você deve for aumentando com o tempo.
Além disso, um débito em aberto pode causar problemas como a negativação do seu nome ou até a cobrança na Justiça.
Você pode evitar toda essa dor de cabeça negociando o pagamento de suas dívidas para pagar da maneira que puder.
Veja agora a melhor forma de se fazer isso.
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