Você já ouviu falar do fluxo de caixa pessoal?
A ferramenta corporativa é bastante conhecida e indispensável para o sucesso contábil e financeiro de qualquer negócio, mas como será que ela funciona para controlar melhor o seu dinheiro?
De propósito semelhante, a versão mais voltada para registrar receitas e despesas de caráter individual pode ajudar a organizar suas contas e evitar o endividamento.
A boa notícia é que não é preciso muito para colocar o fluxo de caixa pessoal em prática — uma dose de organização e disciplina já são um ótimo começo.
Ficou interessado na ferramenta e quer descobrir como ela pode ser útil para a sua vida financeira?
Caso a sua resposta seja positiva, este artigo é para você.
Continue conosco e confira!
Fluxo de caixa pessoal: o que é?
O fluxo de caixa pessoal é uma ferramenta de controle e previsibilidade orçamentária que auxilia na administração das finanças, detalhando receitas e despesas de um indivíduo durante determinado período.
Ela é uma adaptação do instrumento de gestão muito utilizado pelas empresas, que também tem um propósito semelhante: o de organizar as contas corporativas ao registrar as entradas e saídas de dinheiro do negócio.
A diferença, portanto, fica basicamente no conteúdo presente em cada versão.
Se no modelo empresarial as entradas ficam a cargo das vendas e dos patrocínios e as saídas têm a ver com pagamento a fornecedores e colaboradores, no pessoal, salários e investimentos, contas e dívidas é que são os protagonistas.
E o fluxo de caixa familiar?
O fluxo de caixa familiar, por sua vez, nada mais é do que uma extensão do modelo pessoal a outros participantes, englobando os demais membros de uma família.
A versão pode ser muito mais efetiva para casos em que existem rendas e despesas compartilhadas, como uma casa em que vivem um casal e os seus filhos.
Nesse exemplo, seria pouco eficiente apenas um integrante utilizar a ferramenta para controlar as suas finanças sem a contribuição dos demais.
Para que serve um fluxo de caixa?
O fluxo de caixa, seja ele corporativo, pessoal ou familiar, tem como objetivo permitir um controle mais detalhado e transparente das finanças.
A ferramenta é fundamental para que as metas financeiras sejam atingidas.
Afinal, só é possível conquistar novos clientes, quitar dívidas, comprar a casa própria ou realizar qualquer outro desejo a partir do diagnóstico, do acompanhamento e da fiscalização rigorosa de receitas e despesas.
Então, com todas essas informações à disposição, fica mais fácil pensar em soluções e planejar o que pode ser feito para que esses sonhos se tornem realidade.
Em outras palavras, o fluxo de caixa é um preceito básico para a sua saúde financeira e pode ser o start para uma vida mais equilibrada, responsável e sustentável.
Como fazer um fluxo de caixa pessoal?
Benefícios não faltam para incluir um fluxo de caixa pessoal na sua vida, mas você pode estar se perguntando como colocar essa ferramenta em prática para começar a desfrutar de todas essas vantagens.
Não se preocupe, porque trouxemos algumas dicas que podem ajudar você a assumir o controle das suas finanças a partir desse instrumento muito útil. Confira!
1. Defina um objetivo
Coordenar as suas finanças é um objetivo mais do que justo para investir em um fluxo de caixa pessoal.
Mas é mais eficiente ter uma meta mais concreta, como a quitação de dívidas, para que se tenha um norte mais claro na hora de direcionar as suas tomadas de decisão.
Também é importante estabelecer um prazo para que esse propósito se concretize.
Assim, quando ele se realizar, você pode começar o plano de viabilização para o seu objetivo seguinte.
2. Anote tudo
O fluxo de caixa só vai ser, de fato, eficiente, se você utilizá-lo como uma espécie de diário financeiro mesmo, registrando toda e qualquer receita ou despesa existente, por mais insignificante que ela pareça ser.
Para não deixar nenhum detalhe passar, é recomendado ter sempre ao seu alcance alguma ferramenta para anotar esse vai e vem de dinheiro.
Às vezes, até um app de recados no celular já ajuda, bastando apenas repassar as informações depois.
3. Facilite a visualização
Mesmo que o seu fluxo de caixa seja somente pessoal e não envolva terceiros, é fundamental que você consiga ver com clareza as movimentações financeiras.
Talvez, seja interessante utilizar cores distintas para diferenciar receitas (azul) e despesas (vermelho) para que não gere nenhuma dúvida na hora de fazer os cálculos — esse passo é ainda mais relevante se estamos tratando de um fluxo de caixa familiar.
4. Inclua mais pessoas no processo
Não interessa se você utiliza o seu orçamento apenas para realizar o seu fluxo de caixa, é importante contar com, pelo menos, mais uma pessoa para ajudar.
O outro elemento pode ajudar a fiscalizar as suas contas, a fim de não deixar nenhuma informação passar, e também para lembrar você das suas prioridades, caso a tentação bata e ameace deixar o seu objetivo financeiro em segundo plano.
5. Use a tecnologia a seu favor
O que não faltam atualmente são opções tecnológicas para que você possa ter um controle mais automatizado das suas finanças.
Aplicativos, softwares e planilhas digitais, por exemplo, praticamente fazem todo o trabalho sozinhos.
Muitos desses recursos contam com organizadores de tarefas, que permitem que você separe as suas receitas e despesas em categorias.
Para quem tem medo de se perder nas contas, as calculadoras digitais podem ser acessadas com poucos comandos.
Já os esquecidinhos de plantão podem configurar notificações diárias, que perguntam de tempo em tempo se não há nenhuma atualização a ser feita.
Quite as dívidas e mantenha o caixa no azul
E se o seu fluxo de caixa pessoal só tivesse a previsão de receitas, despesas fixas controladas e nada, repetimos, nada de dívidas?
Parece um sonho distante, mas é possível viver no azul, sim.
Para isso, é preciso dar o passo importante de quitar suas dívidas. E, nesse sentido, nada melhor do que recorrer à Adimplere, uma plataforma de cobrança digital, automatizada e totalmente transparente.
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