O empréstimo estudantil é uma solução para enfrentar um problema que aflige muitos jovens cursando a universidade: a falta de crédito.
Até mesmo o Fies, o fundo criado para beneficiar os estudantes com linhas de crédito facilitadas, tem lá suas barreiras.
Sem crédito, a maioria dos jovens acaba se privando de estudar, o que reduz suas chances de ingressar no mercado de trabalho e conseguir oportunidades de seguir uma carreira.
É como o velho dilema da experiência: os recém-formados não conseguem trabalhos por não serem aceitos devido à inexperiência, o que perpetua um ciclo de desigualdades.
Assim, o empréstimo estudantil é uma modalidade de crédito extremamente importante para ampliar o acesso à educação.
Entenda como funciona, onde ele pode ser contratado e outras informações sobre esse formato de crédito.
O que é empréstimo estudantil?
Empréstimo estudantil é um tipo de crédito disponível para estudantes que desejam financiar seus estudos no Brasil.
É uma opção para aqueles que não possuem recursos financeiros suficientes para arcar com os custos da educação superior.
No Brasil, existem programas governamentais, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que oferecem empréstimos com juros baixos e prazos de pagamento flexíveis.
Os empréstimos estudantis podem cobrir despesas com mensalidades, materiais didáticos e moradia estudantil, entre outras possibilidades.
No entanto, é importante destacar que o estudante se torna responsável por reembolsar o valor emprestado após a conclusão dos estudos, geralmente com um período de carência.
É fundamental analisar cuidadosamente as condições do empréstimo, incluindo taxas de juros, prazos e limites de financiamento, para decidir com critério e garantir que o investimento na educação seja sustentável a longo prazo.
Como funciona o empréstimo estudantil?
A exemplo do que acontece em outras linhas de crédito, o empréstimo estudantil começa com a verificação da elegibilidade do estudante, que deve preencher uma solicitação, fornecendo informações pessoais, acadêmicas e financeiras.
A instituição financeira ou o programa analisa a capacidade de pagamento do estudante por meio de uma análise de crédito.
Se aprovado, o estudante recebe uma oferta de empréstimo com detalhes sobre taxas de juros, prazos de pagamento e condições.
Após a assinatura do contrato, os fundos do empréstimo são liberados, geralmente para a instituição de ensino, para cobrir as despesas educacionais.
Após a conclusão dos estudos, o estudante deve começar a reembolsar o empréstimo de acordo com as condições acordadas.
Quais bancos fazem empréstimo estudantil?
No Brasil, a rede bancária disponibiliza uma variedade de linhas de crédito para estudantes.
Naturalmente, boa parte das instituições trabalha com o Fies, do qual vamos falar com mais detalhes mais à frente.
Veja então quais bancos fazem empréstimos estudantis e como são conhecidas as linhas de crédito para jovens universitários:
- Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal: Programa de Financiamento Estudantil (FIES), para estudantes de graduação em instituições de ensino privadas.
- Santander: além do FIES, também oferece o Crédito Universitário Santander, linha de crédito exclusiva para estudantes de graduação e pós-graduação em instituições de ensino conveniadas.
- Itaú Unibanco: Crédito Universitário Itaú, destinado a estudantes de graduação e pós-graduação em instituições de ensino conveniadas.
- Bradesco: Crédito Universitário Bradesco, também para estudantes de graduação e pós-graduação em instituições de ensino conveniadas.
Como funciona o empréstimo estudantil pelo Fies?
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do governo brasileiro que oferece empréstimos estudantis para financiar a graduação em instituições de ensino privadas.
Como todo programa de fomento público, o Fies demanda algumas etapas.
Primeiro, o estudante precisa se inscrever no programa, atendendo aos critérios de elegibilidade, como renda familiar per capita estabelecida.
Em seguida, é necessário aguardar a seleção, que leva em consideração a nota do Enem.
Se aprovado, o estudante deve fazer a contratação do financiamento com o banco parceiro do Fies, que é responsável pela análise de crédito.
Com o contrato assinado, os recursos do empréstimo são direcionados diretamente para a instituição de ensino, abatendo as mensalidades do curso.
Após a conclusão dos estudos, o estudante tem um prazo de carência antes de começar a pagar o empréstimo, com juros baixos.
O pagamento é feito posteriormente em parcelas mensais, de acordo com a renda do estudante e as condições estipuladas.
Dica extra: é fundamental acompanhar as atualizações e regras do Fies, já que o programa passa por mudanças de tempos em tempos.
Como conseguir empréstimo estudantil?
Nenhuma instituição financeira empresta dinheiro sem que sejam apresentadas certas garantias, e com o empréstimo estudantil não é diferente.
Logo, o primeiro passo é verificar quais são requisitos básicos, como estar matriculado em uma instituição de ensino reconhecida e ter documentos pessoais em dia.
Vale também pesquisar e comparar as opções disponíveis, incluindo programas governamentais, bancos e instituições financeiras que oferecem empréstimos estudantis.
Entre em contato com as instituições escolhidas para obter informações detalhadas sobre os requisitos específicos e documentos necessários.
Todas elas vão pedir que seja preenchida uma solicitação, na qual são fornecidas informações sobre sua situação financeira e acadêmica, submetendo-a a uma análise de crédito.
Após a aprovação, é sempre recomendado revisar cuidadosamente os termos e condições do empréstimo antes de assinar o contrato para dimensionar os juros, prazos de pagamento e período de carência, entre outras outras cláusulas importantes.
Lembre-se que cada programa ou instituição financeira pode ter requisitos e processos diferentes, portanto, é fundamental se informar bem.
Existe empréstimo estudantil para estudar no exterior?
Sim, existem opções de empréstimo estudantil disponíveis para estudantes brasileiros que desejam estudar no exterior.
O Itaú é uma das instituições financeiras no Brasil que disponibilizam linhas de crédito especificamente com essa finalidade.
Porém, é importante destacar que as opções de empréstimo para estudar no exterior podem ser mais limitadas e geralmente envolvem critérios mais rigorosos em comparação com os empréstimos para estudos no Brasil.
Além disso, é comum que esses empréstimos tenham taxas de juros mais altas e exijam garantias adicionais, como fiadores ou bens como garantia.
Por isso, é recomendado pesquisar e entrar em contato diretamente com bancos, instituições financeiras ou programas especializados em empréstimos para estudar no exterior.
Vale a pena pedir empréstimo estudantil?
A decisão de pedir um empréstimo estudantil depende de vários fatores individuais e da situação financeira de cada pessoa.
Dessa forma, existem alguns pontos a considerar ao avaliar se vale a pena solicitar esse tipo de crédito:
- Necessidade financeira: avalie se você realmente precisa do empréstimo para cobrir os custos da educação e se não há opções melhores para isso
- Custo total: analise o custo total do empréstimo, incluindo taxas de juros, prazos de pagamento e quaisquer outros encargos
- Perspectivas de emprego e retorno do investimento: considere as perspectivas de emprego e o potencial retorno do investimento do seu curso. Pondere se a formação adquirida aumentará suas chances de obter um emprego bem remunerado
- Capacidade de pagamento: avalie sua capacidade de pagar o empréstimo após a conclusão dos estudos, já antecipando um custo de vida hipotético
- Pesquisa e comparação: pesquise e compare diferentes programas de empréstimo estudantil, suas taxas de juros, prazos e condições.
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No caso do empréstimo estudantil, esse é um risco relativamente alto, já que não há garantias de que, ao final do curso, o estudante terá mesmo um bom emprego que permita pagá-lo.
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