Cheque sem fundo é crime? Saiba o que fazer nesses casos

Cheque sem fundo

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O cheque sem fundo já não é tão comum no mercado, mas ainda gera muita dor de cabeça para quem aceita essa forma de pagamento.

Basicamente, o lojista recebe uma ordem de pagamento e, na hora de sacar o dinheiro, descobre que a conta não tem saldo suficiente. 

Então, o cheque é devolvido e a primeira impressão é a de que o seu negócio vai ficar no prejuízo.

Ruim para quem paga e pior ainda para quem recebe, o cheque sem fundo tem solução.

Veja neste texto como combater essa forma de inadimplência.

O que é cheque sem fundo?

Receber um cheque sem fundo é um dos piores pesadelos dos empreendedores, pois quase sempre significa dor de cabeça e prejuízo.

Isso acontece quando o consumidor paga com cheque sem ter o valor disponível na sua conta bancária, impossibilitando a compensação. 

Na hora de fazer o depósito ou sacar o valor do documento, ele é devolvido por falta de saldo e o credor fica sem receber o dinheiro da venda.

Por causa disso, as empresas tomam precauções como só aceitar cheques de clientes conhecidos e fazer a consulta do CPF no momento da compra.

Ainda assim, o risco é muito alto, pois não há como garantir que o cliente tem dinheiro suficiente na conta para cobrir o documento. 

Por esse e outros motivos, o cheque vem caindo em desuso no mercado em geral e sendo substituído por meios mais modernos como cartões e transferências online. 

Mas a escolha desse meio de pagamento persiste em alguns segmentos, principalmente em pequenas empresas que aceitam cheque pré-datado.

O motivo principal é a ausência das tarifas que são pagas nos cartões de débito e crédito, além da praticidade de poder repassar o pagamento a fornecedores.

Como saber se o cheque é sem fundo?

Na prática, não há como o lojista saber se um cheque é sem fundo ao receber esse meio de pagamento.

O que existe é a possibilidade de consultar o CPF do cliente para checar se o seu nome consta no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) do Banco Central.

Ao verificar o banco de dados, você terá um relatório com as seguintes informações:

  • Nome do correntista
  • CPF ou CNPJ, ou, ainda, na sua falta justificada, campo preenchido com zeros
  • Número-código da instituição e da agência que comandou a inclusão
  • Motivo da devolução
  • Número e valor do cheque
  • Data de inclusão
  • Quantidade de ocorrências incluídas no CCF, por instituição e agência.

Além disso, você pode usar um serviço como o Cheque Legal para verificar se o cheque não está bloqueado, sustado ou revogado, ou mesmo se foi roubado. 

No entanto, esse tipo de sistema só informa a situação física do cheque, sem fazer qualquer validação referente aos fundos por trás dele.

Ou seja: não existe uma maneira de consultar o saldo do cliente para confirmar se haverá dinheiro suficiente para cobrir o cheque.

Além disso, ele pode ter saldo no momento da emissão do documento, mas não ter mais na hora da compensação solicitada pelo credor.

Então, é praticamente impossível eliminar o risco do cheque sem fundos, a partir do momento em que você aceita esse meio de pagamento. 

Cheque sem fundo caduca?

O cheque sem fundo não “caduca”, como se diz popularmente. 

O que acontece é que ele prescreve se não for cobrado dentro do prazo previsto em lei, de no máximo 5 anos a partir de sua emissão. 

Para execução de título extrajudicial, o prazo é mais curto: 6 meses a partir da emissão. 

De qualquer forma, uma dívida prescrita não significa uma dívida paga, pois as consequências de restrição de crédito podem permanecer para o devedor. 

Cheque sem fundo é crime?

Se o cheque sem fundo for emitido para pagamento à vista e for confirmada a intenção de cometer uma fraude, trata-se de um crime tipificado pelo Código Penal.

É o famoso artigo 171, que define a emissão de cheque sem fundo como um tipo de estelionato:

“Fraude no pagamento por meio de cheque: emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento.”

Se o caso for levado ao tribunal e o juiz entender que houve lucro ilícito, o emitente fica sujeito à pena de reclusão de um a cinco anos e multa.

Agora, se o cheque for pré-datado ou ficar provado que não houve essa intenção, a situação é considerada apenas um inadimplemento contratual. 

Recebeu cheque sem fundo? Saiba o que fazer

Se você recebeu um cheque sem fundo, a primeira providência a ser tomada é entrar em contato com o emitente.

Principalmente no caso dos cheques pré-datados, é comum que o cliente simplesmente se esqueça de que emitiu o documento e não deixe saldo suficiente na conta. 

Então, o primeiro passo é contatar o cliente para buscar uma negociação amigável e tentar receber o dinheiro o mais rápido possível.

O consumidor deverá pagar o que deve diretamente à empresa e solicitar o cheque de volta, mais um comprovante de pagamento, como um recibo. 

Assim, ele mesmo deverá apresentar o comprovante de quitação ao banco e pedir que seu nome seja retirado do CCF.

Só então, o cliente poderá voltar a receber talões de cheque e terá seu nome limpo novamente.

Como cobrar cheque sem fundo

Se o cliente não pagar o que deve mesmo após ter o nome incluído no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) e ser cobrado amigavelmente, você terá que tomar medidas mais drásticas.

Nesse caso, existem alguns caminhos para fazer uma cobrança extrajudicial ou judicial. 

Confira os principais:

Protesto do cheque em cartório

Fora dos tribunais, uma solução comum é protestar o cheque sem fundo no cartório, já que se trata de um título executivo extrajudicial. 

Dessa forma, o devedor terá seu nome protestado e receberá uma intimação para quitar a dívida em até 3 dias úteis.

Se ele não pagar nesse prazo, terá o nome negativado nos birôs de crédito e só poderá cancelar o protesto depois de acertar as contas com o credor, apresentando o comprovante de quitação da dívida.

Além disso, o devedor terá que arcar com as despesas cartorárias.

Ação de execução de título extrajudicial

Na via judicial, a ação mais rápida e eficiente é a de execução de título extrajudicial, que pode ser movida em até seis meses após a emissão do cheque sem fundo.

Para entrar com essa ação, basta contatar um advogado especializado e dar entrada no processo no Juizado Especial Cível (JEC), para dívidas até 20 salários mínimos, ou na Justiça comum, para valores acima desse limite. 

Após receber a intimação, o devedor terá 3 dias úteis para quitar o débito, ou poderá sofrer bloqueio nas contas bancárias e penhora de bens. 

A vantagem desse processo é que a dívida já está comprovada pelo próprio título, passando diretamente para a cobrança.

Ação monitória

Passados os 6 meses iniciais da emissão do cheque sem fundo, a empresa ainda tem o prazo de 5 anos para mover uma ação monitória na Justiça.

Há ainda a opção de uma ação de cobrança comum, que é mais demorada e com menores chances de recuperação de crédito. 

Terceirização da cobrança

Por fim, se você não quer esquentar a cabeça com um cheque devolvido, sempre existe a possibilidade de terceirizar o processo de cobrança.

Hoje, já existem empresas especializadas em recuperação de crédito que atuam em todo o ciclo de cobrança para reduzir a inadimplência do negócio.

Dessa forma, é possível cobrar clientes inadimplentes por conta de cheques sem fundo, boletos e faturas vencidos, cartões expirados e todo tipo de situação que causa prejuízo à empresa.

Tudo sem precisar investir em um setor de cobrança interno e com muito mais agilidade, graças à tecnologia que permite automatizar o processo.

Cheque devolvido? Você pode recuperar o prejuízo

Se você teve um cheque devolvido, não precisa amargar esse prejuízo no seu caixa.

A solução é contratar os serviços de recuperação de crédito da Adimplere, que concentra todo o ciclo de cobrança em um só lugar e aumenta suas chances de receber o dinheiro perdido.

Já são muitos os parceiros que utilizam o nosso portal de negociação digital, com um sistema exclusivo que automatiza as cobranças nos estágios mais curtos da sua carteira de crédito.

Com a Adimplere, o consumidor consulta e negocia dívidas de forma online e em condições facilitadas, que estimulam a recuperação do crédito.

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