Se você está em dificuldades financeiras, não pague suas dívidas.
Isso soa como um convite ao calote, mas é apenas a maneira do empresário Ben Zruel de alertar para a precipitação ao lidar com o endividamento.
Talvez por ser estrangeiro, Ben detectou no sistema financeiro e na cultura brasileira uma série de “armadilhas” que contribuem para que praticamente 8 em cada 10 famílias estejam endividadas.
Isso acontece porque, segundo ele, existe uma combinação nociva de um sistema que oferece crédito fácil com falta de educação e formação financeira.
Pensando nisso, ele escreveu um livro para explicar como lidar com as dívidas de uma maneira menos vulnerável e mais no controle da situação, com calma e planejamento.
É disso que vamos falar neste artigo, feito para você que tem dívidas e quer se ver livre delas.
Acompanhe até o fim!
Não pague suas dívidas e entenda o porquê
O sistema financeiro no Brasil é, para Ben Zruel, um dos mais complexos do mundo e também um dos mais perigosos para o cidadão comum.
Ele destaca, por exemplo, as taxas exorbitantes de juros cobrados para o pagamento de empréstimos de financiamentos, que contrastam com os rendimentos irrisórios da maioria dos investimentos.
Ben alerta que o sistema foi feito para favorecer as instituições financeiras, às quais não interessam bons pagadores, mas pessoas eternamente endividadas.
Portanto, o que a pessoa endividada precisa é, antes de tudo, desenvolver um mínimo de disciplina financeira que a permita não só pagar o que deve, mas também não voltar a se endividar.
O que fazer em vez de pagar as dívidas?
O mais surpreendente no método que Ben explica em seu livro “Eu Vou Te Ensinar a Ser Rico” é a extrema simplicidade.
Talvez por isso seja tão difícil para as pessoas endividadas colocar em prática essas dicas, já que boa parte delas tem problemas comportamentais como pano de fundo para os seus problemas financeiros.
Até por isso, uma das três medidas que Zruel destaca para não cair mais na arapuca das dívidas e ter uma vida financeira saudável é desenvolver o controle emocional.
Vamos ver o que mais ele recomenda para ajudar aqueles que estão presos à bola de neve das dívidas.
Quite tudo ou nada
Quando Ben Zruel fala para não pagar as dívidas, ele se refere ao não pagamento nos termos determinados pelos bancos.
Isso porque, ao pagar uma dívida em parcelas, o status anterior não muda.
Isto é, o risco de voltar a ficar inadimplente é o mesmo, já que estaremos sujeitos a um compromisso de longo prazo.
Em outras palavras, se os pagamentos não foram honrados antes, o que leva a crer que será diferente, quando as condições são quase as mesmas?
A saída é uma só, nesse caso: poupar dinheiro até que se atinja uma soma que permita o pagamento à vista, mesmo que não seja o valor total da dívida.
Nunca refinancie
Ben Zruel é bastante enfático ao desencorajar a renegociação de uma dívida junto a um banco.
Digamos, por exemplo, que você tem uma parcela de R$ 1 mil para pagar em 12 vezes e o banco oferece uma redução para R$ 700 em 20 vezes.
Parece muito bom, mas a dívida que era de R$ 12 mil agora passou a ser de R$ 14 mil.
Além disso, segundo Ben, quem deixa de pagar R$ 1 mil também vai deixar, cedo ou tarde, de pagar R$ 700.
Por isso, ele reforça que o melhor meio é juntar o dinheiro necessário para pagar a dívida, o que pode até acontecer antes do esperado, já que os bancos ou portais de negociação estão sempre propondo acordos.
Desenvolva o controle emocional
A última dica, mas não menos importante: pagar a dívida é bom, mas se a pessoa não muda o seu comportamento, será questão de tempo até ela voltar a se endividar.
Para que isso não aconteça, Zruel destaca a necessidade de aprender sobre finanças, adquirindo o máximo de informação e educação.
Pessoas informadas têm mais ferramentas para lidar com os desafios do dia a dia e ficam menos propensas a gastar por impulso.
O método que ele sugere é por si só um caminho para a educação financeira, já que exige uma boa dose de disciplina.
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“Não pague suas dívidas” é, como vimos, um termo que pode ser usado para a busca de condições melhores para honrar débitos.
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