Você sabia que 6 em cada 10 empresas brasileiras fecham as portas antes de completarem 5 anos de existência? Esse foi o resultado de uma pesquisa elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Quer saber o motivo para a mortalidade precoce desses empreendimentos? De acordo com muitos especialistas, o maior problema enfrentado pelo empresariado brasileiro são as finanças.
Sim, ainda são muitos empresários que enfrentam problemas para organizar o campo financeiro do negócio. Isso ocorre por uma série de motivos. Em alguns casos, estamos diante da negligência do empreendedor, em outros, o simples desconhecimento das ferramentas que devem ser usadas. É por isso que resolvemos trazer, no post de hoje, algumas dicas de finanças para os nossos leitores. Confira!
1. Separe o capital pessoal do empresarial
Lembra quando falamos sobre a negligência dos empreendedores? Esse é um desses casos, e será uma das nossas dicas de finanças. Muitos gestores usam a empresa como um verdadeiro eletrônico. Por outro lado, existem aqueles que usam os próprios recursos pessoais para subsidiar a empresa. As duas posturas estão erradas do ponto de vista financeiro.
A mistura entre o capital pessoal e empresarial pode gerar uma verdadeira confusão patrimonial que, além de dificuldade a análise do desempenho do negócio, pode ser interpretada pelo Fisco como evasão fiscal.
2. Conte com o suporte da tecnologia
Processos manuais apresentam mais erros e, portanto, podem gerar retrabalho e uma análise incorreta da situação. Além disso, eles também tomam bastante tempo do gestor, que precisa levantar, com o papel e a caneta, cada uma das operações.
Justamente por isso é altamente recomendado usarmos a tecnologia durante o processo de análise financeira. As ferramentas permitem um acesso e a uma atualização rápida de todos os dados importantes, envolvendo desde o inventário de estoques até o cálculo de tributos.
3. Realize projeções de caixa
Outra dica importante são as projeções de caixa. Basicamente, a ideia é fazer uma avaliação constante dos fluxos de caixa, isto é, da entrada e saída de recursos financeiros operacionais da empresa, para nos prepararmos para o futuro com base no histórico da organização.
Muitos erram ao realizar essas projeções, considerando apenas o histórico dos fluxos de caixa. O ideal é avaliar, ainda, os índices econômicos e pesquisas realizadas por instituições renomadas, como o Sebrae, por exemplo.
4. Formule um planejamento tributário
Outra dica importante é o foco que deve ser dado ao planejamento tributário do negócio. Muitos gestores ignoram completamente essa etapa, e pagam os tributos de qualquer maneira – isso quando não pagam. O problema é que, sem planejamento, podemos pagar tributos a mais por simples falhas, como a escolha do modelo tributário, ou tributos a menos, o que pode gerar multas e juros de mora.
O ideal é contar com alguma empresa especializada para fornecer o suporte contábil e, é claro, usar a tecnologia para fazer os cálculos com rapidez, como já mencionamos.
5. Crie um sistema de cobranças
Por fim, é importante destacar que muitos empresários enfrentam problemas financeiros por conta da inadimplência dos próprios clientes. Muitos acreditam que esse é o fator difícil de controlar, afinal, depende única e exclusivamente da “boa vontade” do cliente, mas não é bem assim.
Novamente, existem sistemas que podem ajudá-lo nas cobranças, inclusive usando ferramentas como o Whastapp e o e-mail para realizar essas cobranças. Conhecer esse tipo de serviço é uma excelente alternativa para garantir lidar melhor com os inadimplentes.
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